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Esta é a idade a partir da qual as adolescentes podem fazer depilação definitiva, segundo dermatologista

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A procura por soluções de extração do pelo que sejam mais duradouras começam cada vez mais cedo, com adolescentes de 15 e 16 anos a sujeitarem-se, mediante autorização dos encarregados de educação, a este tipo de procedimentos. Mas, afinal, qual a idade mínima, quais as tecnologias mais recomendadas e quais os cuidados a ter? Dermatologista tira estas dúvidas

O número de adolescentes que opta por fazer depilação definitiva é maior e o desejo surge cada vez mais cedo. Aliás, muitas das jovens já nem chegam a testar outros métodos de remoção do pelo e mergulham logo para uma solução mais duradoura no tempo, recorrendo a tecnologias como o laser. Mas se tal é possível mediante autorização e consentimento prévio dos pais, o que diz a dermatologia neste campo?

Para a medica Alexandra Osório as adolescentes "não devem fazer a depilação definitiva enquanto não tiverem menstruado". A dermatologista recomenda antes que, a ter lugar, que façam procedimento "só depois de terem passado pelo menos seis meses de menstruação". A razão é simples: "Não é por nada grave, é porque nem todos os pêlos estão cá fora", refere. "Se fizerem a depilação definitiva, pode acontecer que apareçam mais pelos após terem feito os sete tratamentos de depilação", justifica. E acrescenta: "Por outro lado, a decisão onde tirar deve ser muito consciente, e se for muito cedo, podem arrepender-se mais tarde".

Sobre a melhor tecnologia, a especialista da Clínica Dermage sugere "a depilação com laser alexandrite ou com Neodimium-Yag e não com laser diodo - pois este último pode dar origem a lesões serpenginosas eritematosas (lesões avermelhadas em forma de serpente) nos locais da pele aplicados, lesões, essas, de difícil resolução".

Informação que, claro está, não dispensa autorização de um maior. "Para a realização da depilação a laser em menores de 18 anos, é geralmente necessária a autorização dos pais ou responsáveis legais. É um procedimento padrão em muitas clínicas, que exigem um termo de consentimento assinado pelos responsáveis", sublinha Alexandra Osório. A médica, que diz não haver zonas interditas, crê que tal "garante que os pais estejam cientes dos riscos e benefícios do tratamento, além de assegurar que a decisão foi tomada de forma consciente e informada".

Carla Bernardino