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Número de mortos no incêndio em Hong Kong sobe para 55

Incêndio deflagrou num complexo de oito edifícios de 31 andares que estava a ser alvo de reformas na fachada Foto: Leung Man Hei/EPA

Pelo menos 55 pessoas morreram naquele que é já o incêndio mais mortífero na história de Hong Kong, de acordo com um novo balanço divulgado esta quinta-feira pelas autoridades da região chinesa.

Numa conferência de imprensa, um porta-voz do corpo de bombeiros de Hong Kong disse que 51 pessoas foram encontradas sem vida no local, enquanto outras quatro foram declaradas mortas no hospital.

O anterior balanço apontava para 44 mortos, incluindo um bombeiro, 68 feridos, dos quais 16 em estado crítico, e 279 desaparecidos no incêndio em vários edifícios no complexo Wang Fuk Court, localizado em Tai Po, nos Novos Territórios, no norte de Hong Kong.

As chamas consumiram andaimes de bambu em todos os oito edifícios do bairro social, deixando vários moradores presos dentro dos apartamentos, indicou o jornal local em inglês "South China Morning Post" (SCMP).

As autoridades não mencionaram imediatamente as possíveis causas do incêndio.

O incêndio continuava nesta quinta-feira (hora local) ativo, várias horas depois de ter começado, com mais de 700 bombeiros envolvidos no combate às chamas, além equipas de socorro e polícia.

As autoridades da região ativaram o sinal de alarme de incêndio para o nível 5, o mais alto em vigor na cidade.

O presidente chinês, Xi Jinping, expressou condolências pelas vítimas e pediu ao Gabinete de Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado e ao Gabinete de Ligação que apoiem o governo local na extinção do incêndio, indicou a televisão estatal chinesa CCTV, de acordo com a agência de notícias espanhola EFE.

A última vez que Hong Kong sofreu um incêndio de nível 5 foi em 2008, quando morreram quatro pessoas e 55 ficaram feridas num fogo que começou num bar e discoteca em Mong Kok, referiu o SCMP.

JN/Agências