
David Fonseca em Vilar de Mouros
Rui Manuel Fonseca / Global Imagens
As bandas nacionais marcaram o anoitecer do segundo dia da edição de 2018 do festival Vilar de Mouros. David Fonseca, GNR e Scarecrow Paulo foram o aquecimento perfeito para Incubus e Editors. O festival do Alto Minho vai a meio mas já conta com um bom punhado de concertos memoráveis.
9760200
David Fonseca tinha na bagagem o mais recente álbum Radio Gemini, editado este ano e que mistura samples de rádio com jingles, Pop e Rock. A nova face do vocalista de Silence 4 foi notória no concerto, com temas mais dançáveis e, de forma estranha, enquadrados num festival que tem no Rock a arma principal. Foi uma grande festa antes de Editors.
9759152
O David Fonseca de 2018 aposta mais na eletrónica à qual mistura a voz grave e, de quando em vez, a distorção na guitarra. Não faltaram, claro, temas como "Kiss me oh Kiss me", "Oh My Head" (esta num cenário de festa com confetti), "I just can"t get Enough", cover dos Depeche Mode (aqui com confetti e bolas gigantes a saltitar) e, para acabar, um recinto inteiro a dançar "The 80"s" enquanto o David Fonseca cantava "Dance, dance, dance, dance"... Destaque, ainda, para a tradicional homenagem a António Variações, com um roqueiro "O corpo é que paga".
9759762
Antes houve GNR ao crepúsculo e um Rui Reininho igual a si próprio. O vocalista do "Grupo Novo Rock" tem tanto de simpático como de irónico. Do cardápio dos GNR constaram "Efectivamente", "Asas Eléctricas", "Morte ao Sol" e a mais vibrante "Sangue Oculto", que pôs os cerca de mil festivaleiros que assistiam a saltar. Visualmente, um dos melhores concertos do dia e meio de Vilar de Mouros que já passou.
Antes houve Scarecrow Paulo, cuja tradução é "o espantalho Paulo" e que levou ao Alto Minho o Pop de "Shank", álbum editado no ano passado.
