Os mundos da arte e da política inundaram as redes sociais com o anúncio da morte do cantor David Bowie, lamentando a perda do "herói" da música.
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Bowie sucumbiu ao cancro depois de ano e meio de luta e as reações não se fizeram esperar. Diversas celebridades fizeram uso das redes sociais para prestarem homenagem ao autor de "Ziggy Stardust", esta segunda-feira.
Madonna, por exemplo, utilizou o Twitter para confirmar que David Bowie lhe mudou a vida e que a sua morte a deixa devastada.
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No Facebook, a cantora colocou uma foto em que aparece com Bowie, quando ambos eram muito novos.
Kanye West também não deixou escapar a oportunidade para agradecer ao artista, uma das suas maiores inspirações. "Ele deu-nos magia suficiente para durar uma vida inteira", garante o "rapper".
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"RIP David. Amei a tua música. Amei-te"", escreveu, por seu lado, o ator australiano Russel Crowe, destacando o sétimo álbum do cantor "Pin Ups".
O também ator Mark Ruffalo expressou nas redes sociais "tristeza" pela morte de um "pai dos «freaks»" e "cantor lendário", enquanto que Guillermo Del Toro admitiu que "Bowie existiu para que todos os inconformados sentissem que a excentricidade era uma coisa preciosa" e que, pelo caminho, "mudou o mundo para sempre".
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O comediante e ator Ricky Gervais, que chegou a convencer o seu ídolo para aparecer num episódio da série que produz "Extras", lamentou a morte de Bowie a poucas horas de apresentar os Globos de Ouro.
"Perdemos um herói", disse Gervais, que mostrou nas redes sociais uma fotografia dos anos 1990 em que surge disfarçado com o "alter ego" de Bowie ("Ziggy Stardust"), tirada da série "Comedy Lab", em que o ator desempenhou o papel de impostor do cantor.
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Na área da política, o primeiro-ministro britânico, o conservador David Cameron, encabeçou as condolências, ao publicar no Twitter que cresceu "a escutar e a ver o génio «pop» David Bowie".
"Era um maestro da reinvenção, que sempre a fez bem. Uma grande perda", escreveu.
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Também o ministro da Economia, George Osborne, confessou que as canções de Bowie serviram de "pano de fundo" à sua própria vida, manifestando-se "orgulhoso" por o cantor ter sido um "ícone da criatividade britânica".
Por seu lado, em declarações à BBC, o líder trabalhista, Jeremy Corbyn, considerou que Bowie foi "um grande músico e grande artista".
"Quando ouvi a notícia da morte fiquei muito, muito triste. «Life On Mars" veio-me à cabeça. Canção maravilhosa, pessoa maravilhosa", afirmou.
No mesmo programa da BBC, o arcebispo de Cantuária, Justin Welby, admitiu ser fã do cantor desde os anos 1970 e que se sentava a ouvir os discos de Bowie "sem parar".
Em França, o primeiro-ministro Manuel Valls considerou Bowie "um artista fora de série" e "um herói do rock".
"David Bowie: um artista de múltiplas caras que revolucionou a música. Um herói do rock que nos fez vibrar", sublinhou Valls, que destacou como uma das "obras-primas" do cantor o álbum de 1972 "The Rise and Fall of Ziggy Stardust The Spider From Mars".
Ainda em França, o chefe de redação da revista musical francesa Les Inrockuptibles, Jean-Daniel Beauvallet, defendeu que Bowie "influenciou todo o «pop» moderno dos últimos 40 anos".
"Nos anos 1970 publicou um punhado de álbuns fundamentais, dando todas as pistas desde o «rock» decadente à «pop» eletrónica. (...) Criou a matriz da «pop» moderna", sustentou.