O vice-presidente da Associação Cabo-Verdiana de Lisboa, Mário de Carvalho, disse que a morte de Cesária Évora é uma "perda irreparável" para a cultura de Cabo Verde e do Mundo.
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"É uma perda irreparável para a cultura cabo-verdiana e para o mundo porque a sua música não tem fronteiras", frisou.
Afirmando que a cantora já se tinha retirado dos palcos, Mário de Carvalho ressalvou que a sua música "nunca saiu de cena".
"Estou muito consternado. Ainda estou a digerir esta perda", disse emocionado à Lusa.
O dirigente associativo disse, ainda, que a associação estava a preparar uma homenagem à cantora para 2012, financiada pelo ACIDI - Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural.
Agora, a associação vai "repensar" o evento porque "terá de ser feito de outra forma".
A cantora cabo-verdiana Cesária Évora, morreu aos 70 anos, no hospital Baptista de Sousa, em São Vicente, Cabo Verde, onde se encontrava internada desde sexta-feira.
Segundo o director clínico do hospital, Alcides Gonçalves, a morte ocorreu por volta das 11.20 horas por "insuficiência cardio-respiratória aguda e tensão cardíaca elevada".