Cantora brasileira de 29 anos Bia Ferreira dá concerto esta segunda-feira na sala Mouco, no Porto, e no sábado está no B.Leza, em Lisboa.
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De verbo fácil e pose ainda mais solta, Bia Ferreira é uma das novas sensações da música brasileira, congregando em redor das suas enérgicas canções um leque cada vez mais alargado de seguidores.
Depois da recente passagem pelo festival Músicas do Mundo de Sines, a artista e ativista brasileira regressa para uma série de três concertos. À passagem pelo Avante!, ontem à tarde, segue-se a atuação, esta segunda-feira no Porto (sala Mouco, 21.30 horas) e sábado em Lisboa (B Leza).
Se os contextos de cada um dos espetáculos são muito diferentes entre si, a entrega e a garra características das suas atuações não deverão divergir muito.
Acima de tudo, porque a compositora nascida há 29 anos no estado de Minas Gerais, no Brasil, vê a música e as artes em geral como um instrumento fundamental para a tão desejada mudança de mentalidades.
Os direitos das mulheres, dos negros e da comunidade LGBTQI+ estão no centro das suas letras, como o demonstrou o álbum "Igreja Lesbiteriana: um chamado" (2019), de onde saíram os singles "Cota não é esmola", "Não precisa ser Amélia" e "Boto fé".