Já há datas de estreia marcadas para alguns dos filmes mais esperados do ano.
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A recuperação que já se verifica do hábito de ver cinema nas salas necessita que o fluxo de filmes apelativos e de qualidade não diminua. É essa a promessa para o ano que agora se avizinha, em que o cinema português também não vai faltar. Aliás, não deixa de ser significativo que a primeira semana de 2023 nos reserve quase uma dezena de novos títulos em cartaz nas salas de todo o país.
Estas primeiras apostas dos distribuidores vão desde o último Sokurov, "Fairytale - Sombras do Velho Mundo" e "Broker - Intermediários", de Hirokazu Koreeda, Prémio Ecuménico e de Melhor Ator em Cannes, a "Maigret e a Rapariga Morta", com Gérard Dépardieu no lendário inspetor saído da pena de Simenon, passando por um inevitável filme de terror, "A Outra Face do Mal" e mais um Bruce Willis, "No Lugar Errado".
Produção nacional
Dando uma primeira ideia do que será o cinema português a chegar às salas no próximo ano, janeiro vai assistir à estreia de cinco produções nacionais.
A 12 será a vez de "A Noiva", de Sérgio Tréfaut, sobre uma adolescente europeia que foge de casa para casar com um guerrilheiro do Daesh, e "Frágil", filme de estreia de Pedro Henriques, sobre as experiências noturnas de um grupo de amigos no clube que dá o nome ao filme.
Na semana seguinte chegam o documentário de Rodrigo Areias "A Arte da Memória" e "Guerra", um filme de Marta Ramos e José Oliveira sobre os traumas da guerra colonial. "Amadeo", o novo trabalho de Vicente Alves do Ó, com Rafael Morais no papel de Amadeo de Souza-Cardoso, estreia a 26.
Janeiro é também o mês da chegada de um dos filmes mais esperados da temporada, "Babylon", com Brad Pitt e Margot Robbie, revisitação do mundo louco e depravado da Hollywood de há cem anos, com a assinatura de Damien Chazelle. O filme estreia a 19, no mesmo dia da animação "Ernest & Celestine: A Viagem em Charabie".
Fartura de blockbusters
Blockbusters de todos os géneros e para todos os feitios é o que não vai faltar no próximo ano. Como estes filmes são lançados em simultâneo em todo o Mundo, as respetivas datas já estão marcadas.
A 16 de fevereiro chega novo título dos estúdios da Marvel, "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania". A 23 do mês seguinte, Keanu Reeves dá corpo a "John Wick - Capítulo 4", uma semana antes da animação "Super Mario Bros. O Filme".
Abril será o mês de "Astérix e Obélix: O Império do Meio" (a 6), "Dungeons & Dragons: Honra Entre Ladrões" (13) e o novo Mel Gibson, "Rapto em Direto" (27), reservando-se para maio alguns dos títulos com maior expectativa gerada entre os fãs: "Guardiões da Galáxia: Volume 3" (estreia dia 4), "Fast X", décima entrada da série "Velocidade Furiosa", com rodagem de algumas cenas no nosso país (a 18) e a versão em imagem real de "A Pequena Sereia", na última semana do mês.
Em junho há muitas ocasiões para sair de casa e ir ao cinema. Estreiam nesse mês "apenas" estes títulos: "Homem-Aranha: Através do Aranhaverso" (dia 1), "Transformers: O Despertar das Feras" (9), "The Flash" (15) e "Indiana Jones e o Marcador do Destino", com Harrison Ford agora dirigido por James Mangold (a 29).
Julho não será menos interessante, com a chegada às salas de "Missão Impossível - Ajuste de Contas: Parte Um" (13), Margot Robbie dirigida por Greta Gerwig como "Barbie" (20) e "As Marvels" (27).
Agosto traz-nos mais ação automóvel com "Gran Turismo" (a 10) e "Blue Beetle", vindo da DC Entertainment e dos estúdios da Warner (dia 17). Os meses seguintes serão mais propícios para o terror, com a estreia de "The Nun 2" a 7 de setembro e um novo "Exorcista" a 12 de outubro. Mas os fãs de Frank Herbert que se preparem, porque "Dune: Part Two" chega no dia 2 de novembro, pouco antes de "The Hunger Games: The Ballad of Songbirds and Snakes" (a 16) e da nova animação da Disney, "Wish", com estreia marcada para dia 23.
Apesar de ainda faltar um ano, já há filmes para o Natal de 2023. O musical "Wonka", com Timothée Chalamet e Olivia Colman, estreia a 14 de dezembro, uma semana antes de "Aquaman and the Lost Kingdom".
Ocasiões para ir ao cinema não vão faltar, nos próximos doze meses.