O Meo Sudoeste não se faz só de quem se diverte, mas também de quem nele trabalha.
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Do staff da organização aos profissionais que garantem, nas suas diversas áreas, que os cinco dias do festival decorrem sem incidentes e com a qualidade desejada. O local onde todos estes homens e mulheres se encontram, pelo menos duas vezes por dia, é a cantina que se situa por trás do palco principal.
Nas horas das refeições a azáfama é colorida e diversificada. Desfilam equipas de segurança, grupos de enfermeiros e paramédicos, militares da GNR, fotógrafos carregados com equipamento. Cada um entrega a sua senha a uma funcionária ao entrar no espaço (uma espécie de tenda de campanha) e coloca-se ordeiramente na fila. Primeiro recolhem-se os pratos e os talheres, depois atacam-se as vitualhas. Saladas, massas, arroz, batatas e geralmente uma opção de carne e outra de peixe. Água ou refrigerantes acompanham a refeição. De sobremesa há fruta variada e gelatina.
A qualidade da oferta é aprovada por Amade Mussa, segurança nascido em Moçambique há 53 anos. "Hoje experimentei o lombo, um bocado de massa e a salada de tomate. Depois comi uma gelatina. Em geral, estava tudo bastante bom. Só embirro com os talheres de plástico".
As refeições são rápidas e feitas em pequenos grupos, geralmente homogéneos (só jornalistas ou só enfermeiros). Não há muito tempo a perder. O contexto pode ser o de um festival de verão, mas cada um daqueles homens e mulheres tem missões a cumprir. Para que tudo corra bem.