O concerto de Roger Waters, no domingo passado, em Londres, ficou marcado por momentos insólitos. O co-fundador da banda Pink Floyd passou a primeira parte do concerto a ler a sua autobiografia e insultou o público. Alguns fãs saíram a meio do evento.
Corpo do artigo
O último concerto de Roger Waters, em Londres, foi diferente do habitual. Isto porque o co-fundador da banda PinkFloyd começou por ler a sua autobiografia em vez de interpretar as músicas que compõem o mais recente álbum "The Dark Side of The Moom Redux", avança o jornal britânico "Daily Mail".
Uma parte da leitura foi sobre os seus animais de estimação, incluindo um pato chamado Donald.
A leitura apanhou os fãs de surpresa, uma vez que essa parte não estava prevista, e levou alguns elementos do público a conversar para o lado.
"Se querem contar histórias, contem-nas no vosso tempo, ao vosso público, no vosso ******* teatro", "vão-se f****", foi desta forma que o cantor se dirigiu à plateia ao aperceber-se do desagrado do público.
Nesse momento, alguns espectadores decidiram abandonar a sala do London Palladium.
Depois disso, o baixista e vocalista dos Pink Floyd começou a cantar as músicas que levaram os seus admiradores a comprar os bilhetes para o espetáculo. Durante o concerto o artista envergava uma bandeira da Palestina.
Fãs indignados
Uma espectadora reagiu na rede social X, antigo Twitter, ao sucedido no espetáculo, afirmando que foi uma "experiência horrível", "pagar mais de 500 euros para ouvir" um velho.
Há mesmo um espectador que diz ter sido expulso do recinto a seguir ao intervalo, por ter demonstrado o seu desagrado em relação ao concerto, e acusa a organização de confiscar o seu telemóvel. Segundo o "Daily Mail", outros espectadores referem que os telefones foram apenas colocados dentro de bolsas durante o espetáculo.
Há ainda quem considere que Roger Waters quando se dedica à sua "fantástica musica é brilhante" e que o momento inicial "sem sentido arruinou 50 minutos maravilhosos".