O sindicato que representa os atores de Hollywood anunciou, esta quinta-feira, que encerrou as negociações com os grandes estúdios sem alcançar um acordo para evitar uma greve.
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"Depois de mais de quatro semanas de negociações, a Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP, Aliança de Produtores de Cinema e Televisão)... continua relutante em oferecer um acordo justo em pontos cruciais que são essenciais para os membros do SAG-AFTRA", afirmou o Screen Actors Guild (Sindicato dos Atores) em comunicado.
Os argumentistas já estão em greve há dois meses e agora são os atores que se juntam ao protesto.
Esta poderá ser a primeira vez que os sindicatos dos dois grupos, argumentistas e atores, se juntam desde 1960.
Entre as reivindicações dos atores está o aumento dos salários, a limitação no uso de imagens criadas a partir de Inteligência Artificial e mais direitos de autor.
O prazo que era dado aos estúdios que servem a Disney, Netflix, Amazon e Apple, era o da meia noite desta quarta-feira. Expirado o prazo, o sindicato que representa os atores diz que falhando as negociações, que os representantes dos atores consideraram terem decorrido com base em propostas insultuosas, o próximo passo é a paralisação.
O SAG-AFTRA representa cerca de 160 mil profissionais e a iniciativa foi considerada "incrivelmente importante" por Matt Damon, além de ter acolhido aplausos de outras estrelas do cinema.
A greve poderá ter impacto na produção de filmes e de séries, bem como no lançamento de novos filmes e de estreias mundiais, cuja promoção pelos atores deixará de acontecer.