<p>Precisamente um quarto de século após o primeiro filme da saga, eis o quarto "Terminator", agora chamado, em Portugal, "Exterminador implacável - salvação". Estreia esta quinta-feira nas salas nacionais.</p>
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Para os que são muito novos ou só agora despertam para o fenómeno "Terminator", recorde-se que John Connor, sabia-se no primeiro filme, era o futuro filho de Sarah Connor, mulher que o exterminador implacável vindo do futuro - então, 2029 - tentava matar, para impedir que desse à luz o futuro salvador da Humanidade.
Agora, John Connor, na sua luta impiedosa contra as máquinas, tem a ajuda de um assassino que adormece no corredor da morte e acorda uns anos mais tarde, com uma missão quase impossível às costas: impedir que as máquinas destruam os últimos seres humanos à face da Terra.
Recuemos de novo 25 anos. Estávamos em 1984. Um então jovem realizador oferecia ao Mundo um verdadeiro herdeiro dos filmes de série B, na figura de "O exterminador implacável", um filme de acção com sentido, emoção e personagens sólidas, de um Arnold Schwarzenegger que ficaria para sempre marcado pela personagem a uma Linda Hamilton que encontrou na Sarah Connor o grande momento da sua carreira.
Sete anos depois, já com "Aliens - o regresso" e "Abismo" no currículo, James Cameron volta a pegar nas personagens, para o que é ainda hoje uma das maiores obras-primas do cinema de acção e ficção científica contemporâneo, "Exterminador implacável - O dia do julgamento".
Doze anos após o segundo capítulo, surgia "Exterminador implacável 3 - A ascensão das máquinas", com Jonathan Mostow atrás das câmaras, Schwarzenegger ainda a dar um ar da sua graça e novos actores a pegar nas velhas personagens, dado o novo horizonte temporal da história.
Agora, um ano depois do lançamento de uma série de televisão centrada na personagem feminina da saga, "Terminator - As crónicas de Sarah Connor", chega novo capítulo de uma história que promete continuar a mexer, dadas as notícias sobre um quinto projecto, a estrear em 2011. Para já, fica um explosivo filme de acção, servindo-se de um Christian Bale saído de outra franchising (no caso, "Batman"), mas dando grande parte do protagonismo ao australiano Sam Worthington.
E, no fundo, bem mais ao estilo do novo realizador, o mesmo McG dos dois "Anjos de Charlie" e que, não defraudando os adeptos do cinema de acção, dada a forma como gere a profusão de efeitos especiais de que o filme se alimenta, faz recordar com saudade os tempos em que o exterminador era mesmo implacável.