Há seis mulheres a acusar o diretor de cinema Carlos Vermut de violência sexual. Depois de uma estudante, uma funcionária de uma das suas produções e uma trabalhadora do setor cultural terem feito acusações, juntaram-se à lista uma artista, uma gestora cultural e uma atriz, que também se dizem vítimas do espanhol.
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Segundo o depoimento destas três novas mulheres que acusam Vermut, e que o jornal "El País" revelou, os acontecimentos ocorreram entre outubro de 2012 e o início de 2024. Nenhuma apresentou queixa por medo de que ninguém acreditasse nelas, como relataram.
Uma das mulheres que acusa Vermut afirma que o diretor do filme a forçou a fazer sexo apesar da sua recusa. Numa outra ocasião teve que fazer sexo anal sem consentimento.
A gestora de cultura afirma ter tido um encontro sexual com violência. Segundo a história da terceira mulher, que teve um relacionamento com Vermut desde a primavera de 2023 até janeiro passado, o diretor obrigou-a a ter sexo violento, após meses de violência psicológica. Afirma também que dias depois destes acontecimentos ligou para o serviço de vítimas de violência sexista em Espanha e solicitou apoio num centro de atendimento integral a vítimas de violência sexual na Comunidade de Madrid.
Desde aquele momento, o seu psicólogo diagnosticou-a com insónias, hipervigilância e ansiedade, registou o facto de ter tido “pensamentos suicidas”. Esta mulher dirigiu-se a um gabinete da Câmara Municipal de Madrid para atendimento integral às vítimas de violência sexual.
O jornal "El País", tal como nas acusações que tornou públicas em janeiro, afirma ter declarações das novas três alegadas vítimas, bem como material documental e testemunhos de pessoas ao seu redor que corroboram as suas histórias.