Lena d'Água: "Sinto-me como se nunca tivesse saído do lugar onde agora estou"
As gargalhadas pontuam o discurso de Lena d'Água com uma regularidade desarmante. Não é caso para menos: com os álbuns "Desalmadamente" (2019) e "Tropical glaciar" (2024), alcançou um reconhecimento crítico e popular inédito, a que o Globo de Ouro recebido há poucas semanas fez jus. Esta noite estreia-se na Casa da Música para um concerto em modo celebrativo que antecipa as comemorações dos 50 anos de carreira.
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Ainda se recorda do último concerto no Porto?
Isto agora tem sido uma roda-viva. A última vez que estive com uma banda completa foi em 2019, aquando do lançamento de "Desalmadamente". Na Casa da Música é que é a primeira vez.
Há tempos ouvi-a dizer que nunca tinha atuado nos Coliseus. Ainda são muitos os sonhos por cumprir?
Assim como está, não é nada mau... Li há pouco tempo que a Amália, a nossa querida Amália, só fez o Coliseu de Lisboa quando tinha 64 anos. É inacreditável. Ainda vou bater um recorde com os meus 69 anos. (Risos)