A Fundação suíça Mona Lisa revelou que novos testes científicos feitos à "primeira versão" de "La Gioconda" ("Mona Lisa") sugerem que esta pintura é, de facto, uma obra do italiano Leonardo Da Vinci e precede a, até agora, considerada original "Mona Lisa".
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A fundação acredita que esta é uma obra anterior à famosa "Mona Lisa", que pertence ao museu francês Louvre, em Paris, há mais de três séculos, considerada até há algum tempo a versão original do retrato.
Esta "primeira versão", revelada em setembro passado, em Genebra, pela Fundação Mona Lisa e guardada por 40 anos num cofre suíço, mostra uma mulher que aparenta ser 10 anos mais nova que a conhecida Mona Lisa.
A teoria sobre a pintura propõe que a identificada como "Mona Lisa de Isleworth" - local onde residia o colecionador inglês que a descobriu - foi pintada por Da Vinci antes da famosa de Louvre, por volta de 1503, para o marido de Mona Lisa e que a exposta no museu francês, também do mesmo autor, foi só terminada em 1517, e era destinada a Giuliano de Medici, patrão de Da Vinci.
O quadro de "La Gioconda", descoberto em 1913, tem sido sujeito a estudos durante 35 anos. Agora, após a apresentação da tela em Genebra, foram realizados mais dois testes.
O primeiro teste, realizado por Alfonso Rubino, especialista em geometria de Da Vinci, afirma que as construções geométricas da "primeira versão" apresentam "os estágios intermédios" do artista, cita o online "Exame".
O segundo, realizado pelo Instituto Federal Suíço de Tecnologia, com sede em Zurique, "confirma" que a tela foi pintada entre 1425 e 1450.
Porém, alguns consideram que "La Gioconda" possa ser apenas uma cópia da obra de Louvre mas, perante estes estudos, a fundação rejeita esses comentários.