As livrarias de rua reabrem na próxima segunda-feira, mas ainda não está esclarecido se há condicionantes, como a obrigatoriedade de uso de máscaras, disse o presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).
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"A partir de segunda-feira, todas as livrarias de rua podem abrir, e posso dizer que estão desejosas de o fazer. Nos centros comerciais não está de todo esclarecido, porque não sei quando abrem os centros comerciais e como se enquadra" a abertura de livrarias dentro desses espaços, afirmou João Alvim.
A única coisa que ainda não está esclarecida relativamente à reabertura das livrarias de rua é se vai haver condicionantes, como o uso de máscara, afirmou o responsável, defendendo que este "deveria ser obrigatório".
João Alvim adiantou que na quinta-feira deverá receber do Ministério da Cultura as indicações que faltam sobre as regras para a reabertura das livrarias.
Na quinta-feira, o Conselho de Ministros estabelece o novo quadro jurídico para o fim do estado de emergência, que inclui medidas relacionadas com o levantamento de restrições no país, sendo provável o recurso à declaração de calamidade pública.
A reabertura das livrarias enquadra-se no processo que abrange o conjunto de lojas até 200 metros quadrados, anunciado pelo Governo, para retoma gradual da atividade económica. A partir do dia 18, serão as lojas até 400 metros quadrados e, no início do mês de junho, as restantes.