Estreias absolutas, concertos, conferências e evocação de Camões marcam regresso do teatro portuense, que irá encerrar para obras em 2025.
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Seis estreias absolutas, que incluem duas produções próprias e quatro coproduções; um programa comemorativo dos 500 anos do nascimento de Camões, uma conferência internacional de dramaturgia; acolhimento de festivais, concertos e espetáculos de companhias do Líbano e da Sérvia. Eis as traves mestras da nova temporada do Teatro São João (TNSJ), no Porto, que arranca a 11 de setembro com “Homens hediondos”, de Patrícia Portela, e se estende até ao final de dezembro com a reposição de “O 25 de Abril nunca aconteceu”, da Palmilha Dentada.
Presente na divulgação do programa, esta terça, no Teatro Carlos Alberto, Pedro Sobrado, que regressou em junho às funções de Presidente do Conselho de Administração do TNSJ, anunciou ainda a criação de um grupo de reflexão constituído por figuras como Alexandra Moreira da Silva, Eduardo Paz Barroso, António M. Feijó ou Maria Sequeira Mendes “para pensar a estratégia, a missão e a vida do teatro nacional”. Revelou que o São João irá encerrar entre maio e setembro de 2025 para “obras de valorização patrimonial e melhoria da eficiência energética”. E, sem destapar o véu, aludiu a um projeto social que envolve os sem-abrigo que pernoitam nas entradas do teatro.