Termina este domingo "O Museu como performance", programa da Fundação que apresenta 13 propostas de artistas.
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Há onze anos que Serralves cria uma bolha temporal de um fim de semana para projetos híbridos, no ciclo "O Museu como performance", comprovando a sua vocação transdisciplinar. Este sábado, às 12 horas em ponto, centenas de pessoas reuniram-se para assistir a esta viagem que passa por vários locais da Fundação e que ainda tem este domingo várias propostas.
O programa alberga 13 produções das mais diversas geografias. A primeira veio da Catalunha com "Hammamturgia", da Societat Doctor Alonso. Aos visitantes era pedido que se descalçassem para assistir ao espetáculo, o que já de si criava uma espécie de instalação, no Museu, com as centenas de sapatos formando um colorido rastro à entrada. Foram várias gerações, sem sapatos, sentadas em volta de um gigantesco retângulo sobre um linóleo branco que se animaram a assistir à proposta.