Centenas de britânicos tentaram pedir dispensa do trabalho para lidar com a notícia de que Zayn Malik saiu dos One Direction.
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Parece brincadeira mas, segundo diversos jornais britânicos, foram centenas as chamadas recebidas por especialistas em direito do trabalho de patrões ingleses que queriam saber se podiam aceitar pedidos de dispensa do trabalho de trabalhadores que queriam faltar ao emprego para lidarem com a novidade.
Segundo o jornal "Manchester Evening News", o anúncio de que o cantor iria deixar o grupo britânico originou centenas de pedidos de esclarecimento sobre dispensas de trabalho à empresa de serviços de aconselhamento a empregadores "Península", sediada em Manchester.
"É daquelas situações que nem dá para inventar", garante o especialista em direito do trabalho Alan Price, ao jornal. "Apesar de conseguir simpatizar com os fãs dos One Direction, dificilmente esta situação pode ser classificada como uma altura conveniente para pedir uma licença compassiva".
Uma licença compassiva é, normalmente, atribuída a um trabalhador que tem de lidar com uma circunstância particular dolorosa, como a morte de um familiar chegado.
"Se realmente estão muito afetados por este acontecimento, a melhor maneira de atuar é pedir dias de folga, retirados da contagem das férias a que têm direito", sugere o especialista. "A menos que o empregado em questão tenha ligações familiares a Zayn Malik, não me parece que a situação se coadune com um pedido do género... E abusar do direito de licença compassiva seria uma desconsideração para com os restantes colegas, que poderão, genuinamente, precisar de faltar alguns dias ao trabalho".
Mesmo assim, esta não é a primeira vez que tal acontece. O fenómeno aconteceu também em 1996, quando Robbie Williams decidiu abandonar os Take That, garante a firma. "A saída do Jeremy Clarkson do programa 'Top Gear', no entanto, não gerou qualquer tipo de telefonemas", graceja Alan Price.