Festival da percussão é dos maiores da Europa. Alfândega do Porto acolhe vários concertos e formações durante dois dias.
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Porque “na festa do bacalhau não há só bacalhau”, também no Porto Drum Show não há só bateristas.
É de forma descontraída, com a analogia à festa do "fiel amigo", que Hugo Danin, responsável pelo festival de percussão, faz a introdução ao que irá acontecer na Alfândega do Porto este fim de semana. Criado em 2018, o Porto Drum Show começa easte sábado e termina no domingo
E, apesar de o protagonista da festa ser a bateria, não se espera que todos os que entrem no Centro de Congressos do Porto sejam profissionais. Pelo contrário.
“Com os bateristas e percussionistas já nós contamos, eles não perdem estes eventos, agora queremos dizer ao público geral, aos meros amantes de música e especialmente às famílias que este é também um espaço para eles”, diz Hugo Danin.
Além dos concertos em bateria, há ainda bandas completas, demonstrações de habilidades, formações, palestras e exposição de instrumentos – a segunda maior da Europa, confirma o responsável, e onde se pode experimentar o que se quiser.
Hugo Danin posiciona igualmente o seu festival em segundo lugar na Europa no que diz respeito a visitantes e dimensão do cartaz. “Fica à nossa frente a Inglaterra e é impressionante um país com a dimensão de Portugal ter feito este evento crescer tanto em apenas cinco anos”.
Cartaz internacional
Mas, como em qualquer festival, a programação é o ouro da casa. Hugo Danin diz que é “difícil” salientar apenas um nome, num cartaz que conta com Eric Moore (que toca com Eros Ramazzotti, nos Suicidal Tendencies e Sly and The Family Stone), Eloy Casagrande (dos Sepultura) e Antonio Sanchez (Pat Metheny, Chick Corea e Bad Hombre), entre outros.
“O mais importante acho que é termos uma seleção variada de artistas, com destaque nacional e internacional, que tocam em grandes bandas”. O diretor esclarece que “não há repetições” de edições passadas, uma vez que todos os anos há nomes novos, alguns pelo primeira vez em Portugal.
Depois de em 2022 ter atingido os 1300 participantes em dois dias, Hugo Danin espera que este ano “seja ainda maior e melhor”.
Os bilhetes custam 20 euros (1 dia) ou 30 euros (2 dias). As portas abrem ás 10 horas da manhã, com o entretenimento focado nesta parte do dia. O palco principal abre às 15 horas.