Os nexos e as causalidades entre as artes e a política são o foco principal de Musical-Mente, evento que regressa esta quinta-feira ao Mosteiro São Bento da Vitória.
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O projeto Musical-Mente está de volta para uma quarta edição no Mosteiro São Bento da Vitória, com concertos a dobrar.
O mote escolhido, inspirado nos 50 anos do 25 de Abril, é a imprescindível liberdade, evocando o génio criativo de dois compositores que resistiram a regimes políticos opressores.
Os concertos começam às 19 horas, com a sonoridade de Dmitri Schostakovich.“Liberdade reprimida” é o título da peça, definida como um protesto que demonstra a complexa relação entre o compositor e o regime soviético.
Os prelúdios políticos não podiam faltar, sendo o primeiro convidado Paulo Rangel, eurodeputado do PSD, que irá refletir sobre as ligações entre a arte, a política e a liberdade.
Em finais de março, Musical-Mente termina com obras de Erich Korngold, evoluindo para a “Liberdade exilada”, algo que o compositor viveu na pele quando fugiu ao nazismo.
Com a curadoria do pianista Filipe Pinto-Ribeiro, os bilhetes estão disponíveis por 10 euros.
Mosteiro São Bento da Vitória
Rua de São Bento da Vitória, 45, Porto