Terminado o Festival Eurovisão da Canção, o presidente da RTP fala em "serviço cumprido". Em exclusivo ao JN, Gonçalo Reis reforça as "capacidades técnicas e de produção" da empresa.
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"Realizar este Festival Eurovisão contribuiu para projetar um Portugal contemporâneo, capaz e criativo e promove ainda mais Lisboa como uma cidade incontornável". Quem o diz é o presidente da RTP, após o cair do pano sobre o Festival Eurovisão da Canção, que pela primeira vez se realizou em Portugal.
Em declarações exclusivas ao JN, Gonçalo Reis fez questão de elogiar o trabalho feito na organização do evento, reconhecido, aliás, pela própria União Europeia de Radiodifusão (EBU, na sigla inglesa). "Ficamos com a noção de serviço cumprido", afirma o presidente da RTP.
O gestor, que foi reconduzido pelo Conselho Geral Independente para um novo mandato de três anos, realça que, para além do que o evento deixou a Portugal e ao mundo, a Eurovisão reforçou a "competência" da empresa pública de média.
"Esta organização afirmou as capacidades técnicas e de produção da RTP para realizar uma produção ao nível do melhor que se faz no mundo", sublinha Gonçalo Reis ao JN.
A final do Festival Eurovisão da Canção decorreu no sábado à noite na Altice Arena, em Lisboa, com a vitória de Israel, que sucede assim a Portugal. A canção portuguesa, "O Jardim", da autoria de Isaura e interpretada por Cláudia Pascoal, ficou na última posição da tabela, entre os 43 participantes.