O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou a morte do poeta e professor Nuno Júdice, lembrando-o como "um autor decisivo numa época de transição da poesia portuguesa".
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Numa nota publicada na página da Presidência da República, o chefe de Estado recordou que Júdice, "sendo um dos mais prolíficos poetas portugueses, e um dos mais traduzidos, era o mais reconhecido internacionalmente".
"A sua obra poética e o trabalho de décadas em diferentes instituições foram um contributo maior para a singularidade, o cosmopolitismo e a projeção da literatura portuguesa", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa, no mesmo texto, que endereça o seu pesar à família, em particular à mulher, Manuela Júdice.
O poeta Nuno Júdice morreu este domingo, em Lisboa, aos 74 anos, revelou a editora Dom Quixote à agência Lusa.
"Foi com profundo pesar e sentida consternação que na Leya e principalmente na Dom Quixote tomamos conhecimento da triste notícia do falecimento de Nuno Júdice, hoje, em Lisboa, vítima de doença. Uma notícia que abalou todos os que trabalharam mais de perto com Nuno Júdice mas, com toda a certeza, todos os seus muitos leitores e admiradores. E que sem dúvida deixa mais pobre a literatura e a poesia portuguesas", pode ler-se no comunicado enviado à Lusa.