O presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas afirmou que é pouco provável que a cerimónia de entrega dos Óscares de 2019 tenha um comediante como anfitrião e deixou em aberto a possibilidade de vários apresentadores conduzirem a gala ao longo da noite.
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Ao contrário do que sucedeu nos últimos anos, em que nomes como Ellen DeGeneres, Jon Stewart, Chris Rock e, mais recentemente, Jimmy Kimmel foram escolhidos para conduzir a cerimónia dos Óscares, a edição de 2019 não deverá ser apresentada por qualquer humorista.
Quem o deu a entender foi John Bailey, o presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, numa entrevista à revista "Deadline". À margem do Festival de Cinema de Toronto, Bailey adiantou que "provavelmente não será um comediante" a apresentar a gala, naquilo que a publicação norte-americana entende como uma tentativa de a Academia afastar temas políticos da cerimónia.
John Bailey foi mais longe e referiu que "não tem sequer de ser apresentada por apenas uma pessoa", o que não seria inédito nos 90 anos dos Óscares. Em 2011, por exemplo, James Franco dividiu o palco com Anne Hathaway na condução da gala e já se deu o caso de vários apresentadores trocarem de lugar ao longo da noite.
Além da questão do anfitrião, o presidente da Academia disse que a nova categoria que premeia o filme mais popular do ano pode, afinal, não ser introduzida na cerimónia de 2019. Para Bailey, que defende a criação da categoria, a ideia não foi bem explicada e desencadeou reações negativas nos meios de comunicação social e na indústria cinematográfica. Contudo, o conceito está a ser estudado e ainda não está completamente descartado.