Quase 300 pessoas foram atendidas no apoio hospitalar do festival de música Rock in Rio, durante os primeiros dois dias, tendo dez delas sido encaminhadas para hospitais de Lisboa.
Corpo do artigo
Cláudia Febra, coordenadora da operação do Hospital dos Lusíadas no recinto do Rock in Rio, no Parque da Bela Vista em Lisboa, disse que os casos mais recorrentes foram de pequenos traumas e que no dia 20 também aconteceram vários casos de desidratação e desmaios, associados ao muito calor que fez nesse dia.
O Rock in Rio, o maior festival de música do mundo, segundo a organização, decorreu na semana passada, nos dias 19 e 20, e retomou esta sexta-feira a programação, para terminar no próximo domingo
Segundo os dados da responsável do Hospital dos Lusíadas, no dia 19 foram registados 95 casos de saúde e mais 194, no dia seguinte. A tarde desta sexta-feira foi "excecionalmente calma".
Nos dois primeiros dias foram encaminhados para hospitais dez casos mais graves.
O Hospital dos Lusíadas tem no Rock in Rio uma equipa de cerca de 60 pessoas e montou um centro médico, completamente equipado, e um posto de saúde. No centro, com dois médicos em permanência, há uma sala de observação com capacidade de internamento, uma sala de emergência e outra de imagiologia.
Depois estão espalhadas pelo recinto dez equipas de dois elementos cada, três de suporte avançado de vida e sete de suporte básico de vida.
Cláudia Febra disse à Lusa que as equipas presentes no recinto vieram de todo o país e que as quatro ambulâncias envolvidas na operação também bastaram, não tendo sido até agora necessário qualquer apoio do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Elementos do Hospital também estão no Parque da Bela Vista, especialmente na entrada, a distribuir pulseiras do hospital, com um número de telefone de emergência.
Nos primeiros dois dias de festival estiveram no recinto, segundo a organização, mais de 140 mil pessoas.