A mulher de Sean Connery, Micheline Roquebrune, revelou que o ator escocês sofria de demência e que "morreu em paz" durante o sono.
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A viúva do primeiro James Bond contou ao jornal "Daily Mail", como os últimos meses de vida de Sean Connery, que morreu no último sábado aos 90 anos, foram atormentados pela doença.
"Não era vida para ele. Ele não conseguia expressar-se ultimamente. Pelo menos morreu durante o sono e foi tão tranquilo. Eu estive com ele o tempo todo e ele simplesmente "adormeceu". Era o que ele queria", disse a artista plástica franco-marroquina, casada com o ator há 45 anos.
"Ele era lindo e tivemos uma vida maravilhosa juntos. Vai ser muito difícil sem ele, sei disso", acrescentou Micheline Roquebrune.
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Sean Connery ficou conhecido por ser o primeiro a interpretar James Bond nos cinemas, tendo aparecido em sete dos filmes de espionagem "007". "Caça ao Outubro Vermelho", "Indiana Jones e a Última Cruzada", "O Rochedo", "O Nome da Rosa" e "Os Intocáveis" são outros dos filmes que o celebrizaram.
Em 1988, recebeu um Óscar como melhor ator secundário no filme "Os Intocáveis", em que interpretou um polícia irlandês, e, em 1996, foi-lhe atribuído um Globo de Ouro pela sua carreira.
O ator deixou o cinema em 2003, após a participação no filme "A Liga dos Cavalheiros Extraordinários". Vivia desde então nas Bahamas, onde veio a morrer.