O músico angolano C4 Pedro abriu o palco principal do Meo Sudoeste pouco depois das 21 horas, enquanto o sol desaparecia na Herdade da Casa Branca.
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Apesar de atuar à hora a que a maioria dos festivaleiros ainda está no campismo - a jantar e a preparar-se para a longa noite de concertos -, C4 Pedro contou com uma plateia bem mais composta e entusiasta do que aquela que, na noite anterior, recebeu Josef Salvat.
Em constante interação com o público, lançou logo no início do concerto o êxito popularizado por Nelson Freitas "Bo tem mel", viajando, depois, até ao Brasil e ao forró de "Som do negão". A energia que emana do palco contagia a plateia, que mostra conhecer bem a discografia do músico e que mexe a anca ao som da sua kizomba envolvente.
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Adi Cudz, a nova aposta da editora de C4 Pedro, subiu ao palco para partilhar "A2" e, nesta estreia em território nacional, teve direito a uma receção calorosa. Para o final, C4 Pedro reservou "Tu és a mulher" e "Vamos ficar por aqui", duas canções celebrizadas em telenovelas e que foram merecedoras de coros afinados. Desceu à plateia, envolto em confettis, e espalhou mais amor e algumas selfies pelos fãs que se alinhavam nas filas da frente.
Durante a tarde, centenas de festivaleiros trocaram a praia ou o canal pelo recinto do festival, formando largas filas para os brindes e para os divertimentos gratuitos. Muitos, pela primeira vez no Sudoeste, fazem questão de não perder pitada do que se passa desde que o recinto abre portas, às 15 horas, aproveitando para andar na roda gigante, saltar à corda ou dançar para ganhar chapéus e óculos coloridos.
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