Sérgio Godinho: "Não gosto de ser considerado um cantor de intervenção"

Sérgio Godinho lançou o seu livro de contos inspirado num personagem de Albert Camus
Foto: Igor Martins
No dia do seu 80.º aniversário, Sérgio Godinho fala ao JN sobre o novo livro de contos que foi lançado ontem na Feira do Livro do Porto.
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Chega hoje aos 80 anos o portuense que se tornou um dos cantores mais importantes do país no último meio século. Autor de álbuns essenciais como "À queima roupa" (1974) ou "Canto da boca" (1981). Mas também de extensa obra ficcional que se iniciou, em 1992, com "A caixa". É essa "vida dupla", título de um outro livro de Sérgio Godinho, que se celebra na Feira do Livro do Porto, que se realiza nos jardins do Palácio de Cristal até 7 de setembro. Além da atribuição de uma tília e da Medalha da Cidade, o cantor foi homenageado com o álbum "Sérgio Godinho por Rita Carmo", que reúne imagens de várias fases da carreira captadas pela experiente fotógrafa da "Blitz". No último dia da Feira, irá atuar na companhia de Manuela Azevedo. E ontem apresentou o seu novo livro de contos "Como se não houvesse amanhã - Histórias suicidas", pretexto para uma conversa sobre essa faceta mais silenciosa do músico.
