
"O meu Sérgio" não monumentaliza Godinho: fragmenta-o, dissolve-o, devolve-o ao espaço íntimo.
Foto: Igor Martins
Oito autores portugueses de Banda Desenhada recriam universos do compositor na exposição inédita "O meu Sérgio". Projeto integra homenagem ao artista na Feira do Livro do Porto 2025.
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Entrar na exposição "O meu Sérgio", na Biblioteca Almeida Garrett, é como rebobinar uma cassete que atravessou décadas. Em vez de faixas musicais, são pranchas de BD que ecoam canções, memórias e estados de espírito. O convite foi simples: pedir a uma constelação de artistas gráficos que mostrasse o que lhes diz Sérgio Godinho. O resultado é um mosaico afetivo e plural, onde cada traço é uma canção reinventada.

