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A Universidade do Minho (UMinho) lamentou, esta segunda-feira, a morte do professor catedrático Vítor Aguiar e Silva, distinguido, há dois anos, com o Prémio Camões, considerado o mais importante ao nível da Literatura. Tinha 82 anos.
"Vítor Aguiar e Silva foi um nome maior da universidade portuguesa e deixa a sua ação inscrita de forma indelével na história da Universidade do Minho", afirmou o reitor da academia, Rui Vieira de Castro.
O responsável frisou, em comunicado, que a obra científica do docente "marcou decisivamente os campos dos estudos literários e da teoria da literatura, do ensino da língua portuguesa e das políticas de língua", sendo "um dos mais reconhecidos especialistas na obra de Luís de Camões, a nível mundial".
Por outro lado, Rui Vieira de Castro lembrou que a atividade de Vítor Aguiar e Silva "teve um grande impacto em gerações sucessivas de estudantes".
Professor da Universidade do Minho desde 1989, Vítor Aguiar e Silva foi professor catedrático do Instituto de Letras e Ciências Humanas, fundou e dirigiu o Centro de Estudos Humanísticos e a revista Diacrítica. Desempenhou as funções de vice-reitor da universidade, de junho de 1990 a julho de 2002, quando se aposentou.
Nos últimos anos foi distinguido com o Prémio Vergílio Ferreira, Prémio Vida Literária, Prémio Vasco Graça Moura e, em 2020, com o Prémio Camões, o mais importante prémio literário de língua portuguesa.
Em 5 de outubro de 2004, foi agraciado pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública.
"Em nome da Universidade do Minho, nesta hora triste do seu falecimento, exprimo as mais sentidas condolências à família e aos amigos do professor Aguiar e Silva, manifestando a sentida e perene gratidão da nossa comunidade universitária pela sua atividade e exemplo", concluiu Rui Vieira de Castro.
