Mergulhada em polémica internacional, a empresa detentora do vídeo "No Mercy" ("Sem misericórdia") removeu o jogo da plataforma de distribuição, na qual também estava disponível em Portugal
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Austrália, Canadá e Reino Unido indisponiblizaram o jogo, Estados Unidos da América pediram a remoção do jogo e empresa que concebeu o conteúdo No Mercy - que promovia protagonistas masculinos a agredirem e violarem mulheres sem qualquer misericórdia - comunicou que removeu o jogo após polémica internacional.
"Se depois de ler [a nossa declaração] ainda acredita que tal jogo não deveria ter sido criado, então pedimos sinceras desculpas", declarou a Zerat Games em comunicado. "Embora muitas pessoas estejam a tentar transformá-lo em algo mais, ele é e continuará a ser um jogo", insiste a companhia a na mesma nota.
A Zerat pede desculpa a quem considera que “o jogo não devia ter sido criado”, solicitando maior abertura “aos fetiches humanos que não prejudicam ninguém, mesmo que te pareçam nojentos”.
O título estava disponível em Portugal, mas, com esta medida, será também removido. Contudo, apesar das várias tentativas não foi possível obter até ao momento declarações por parte de entidades portuguesas sobre eventuais autorizações ou queixas que permitem um jogo desta natureza operar em território nacional.