Este acessório de moda está cada vez mais inteligente e vai disparar a partir de 2026

Para lá da necessidade, os óculos caminham cada vez mais para diversificar a sua utilidade. Se antes eram vistos como uma peça identitária, uma marca de individualidade, este acessório mantém essas prerrogativas, mas está a ganhar novas funções através da tecnologia. Uma papel de destaque que coloca esta peça entre as que mais deverão crescer para o ano e até 2028, a uma taxa de crescimento de 9% ao ano.

As estimativas foram apresentadas esta semana aquando dos resultados do relatório anual State of Fashion, feito parceria com a Business of Fashion Insights e a consultora McKinsey & Company. "Prevê-se que a categoria dos óculos inteligentes se afirme como uma categoria-chave em 2026", refere o comunicado que acompanha a divulgação das projeções. Os especialistas indicam que "os principais agentes da indústria da moda e da tecnologia têm lançamentos de produtos agendados, oferecendo potencial de conquistar novas bases de clientes", esperando-se que "os dispositivos wearable cresçam 9% ao ano até 2028".

Num mercado em que o crescimento da venda de roupa se antecipa estagnado - com previsões de 1 a 2% na Europa e de até 3% nos Estados Unidos da América e China -, mas com aumento de concorrência e aposta na tecnologia, a joalharia, a par dos óculos inteligentes, pode registar também um fôlego extraordinário. Segundo o mesmo relatório, o aumento dever-se-á "à procura de peças duradouras e oportunidades de autoexpressão". "Prevê-se que as vendas em unidades de joalharia cresçam 4,1% ao ano entre 2025 e 2028, quatro vezes mais do que o vestuário", lê-se no documento.