A duração das relações sexuais pode ser um fator decisivo para a satisfação, com um novo estudo a indicar que a maioria das pessoas espera que estas durem entre 30 a 60 minutos. No entanto, muitos dos inquiridos confessam não atingir este tempo, o que pode estar a influenciar a forma como desfrutam da sua intimidade.
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Um estudo divulgado pelo New York Post, realizado pela aplicação "Beducated", revelou que mais de um terço das 2300 pessoas inquiridas ficam insatisfeitas e com vontade de mais quando as relações sexuais são rápidas. Os homens demonstraram ser quase duas vezes mais propensos do que as mulheres a manifestar descontentamento face a um padrão frequente de relações sexuais breves.
Os dados compilados indicam que a duração ideal desejada para a atividade sexual situa-se entre 30 a 60 minutos, mas um número impressionante de participantes afirmou não estar a atingir esse objetivo.
A disfunção erétil, os desejos incompatíveis e as rotinas ocupadas foram apontados como possíveis fatores que retiram tempo e energia.
Além disso, o estudo revelou que grande parte dos inquiridos deseja sair da rotina sexual. Embora mais de 80% considerem a penetração um elemento essencial do repertório sexual, 70% afirmaram que não se importariam de prescindir da penetração numa sessão, o que, segundo os autores, aponta para uma evolução nos valores de intimidade.
A cofundadora da Beducated, Mariah Freya, destacou "pequenas, mas intrigantes mudanças nas preferências" ano após ano. No estudo, foi revelado, por exemplo, que um em cada dez homens gosta de sexo oral combinado com prazer anal simultâneo.
No geral, menos de metade dos participantes considerou a sua vida sexual "muito" satisfatória. O grupo mais satisfeito sexualmente acabou por ser o das mulheres com 40 anos ou mais.