Georgina Rodriguez estreia-se na MET Gala de vestido ousado e look cabelo molhado
Tudo indicava que fosse uma das presenças aguardadas na mais emblemática noite anual da moda - a MET Gala - e confirmou-se. A modelo e companheira de CR7, Georgina Rodriguez, estreou-se nestes "Oscars da moda" esta segunda-feira, em Nova Iorque, com um vestido negro e visual com efeito molhado nos cabelos
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Era - e é - a mais badalada e desejada cerimónia da moda e, neste ano, Georgina Rodriguez compareceu, como previamente se antecipava ao longo desta segunda-feira, 5 de maio, na gala do Metropolitan Museum of Art (MET), em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América.
Num evento que celebrou o dandismo negro ao longo dos últimos séculos na moda, bem como o renascer do poder da mensagem, a companheira do craque português Cristiano Ronaldo e modelo espanhola, de 31 anos, elegeu um vestido negro estilo lingerie de seda, com bordados, de racha profunda e alças finas, assinado pela Vêtements. À saída do hotel, a influenciadora fez-se acompanhar do designer criativo georgiano Guram Gvasalia, para quem desfilou, aliás, em 2024, na Semana da Moda de Paris.
De volta a Nova Iorque, Gio pisou a passadeira do evento exclusivo - que é também de angariação de fundos para o Costume Institute e para o qual um bilhete pode custar 75 mil euros - elegeu uns stilettos clássicos pretos e um colar de diamante. Escolhas que complementou com os cabelos soltos, mas com aspeto molhado, e, segundo a edição espanhola da revista Vogue citando a Vêtements, com uma tatuagem no braço esquerdo da autoria do tatuador GANGA e que recriava um design exclusivo com o logótipo da marca.
Este ano, o tema escolhido para a MET Gala girou em torno do livro de Monica Miller, curadora convidada e professora da Universidade de Barnard, Slaves to Fashion: Black Dandyism and the Styling of Black Diasporic Identity (Escravos da moda: O dandismo negro e o estilo da identidade negra da diáspora). Uma obra de 2009 que veio revelar como o dandismo foi um estilo imposto aos homens negros na Europa do século XVIII, quando os criados “dandificados” e bem vestidos se tornaram uma tendência.
Durante o vibrante Renascimento do Harlem, das décadas de 1920 e 1930, como conta a agência AFP, os homens usavam fatos elegantes e sapatos polidos como uma demonstração de resistência na América racialmente segregada. A exposição agora inaugurada, "Superfine", dá destaque aos homens e à moda masculina e é a primeira a centrar-se em designers e artistas negros.