Noivos fizeram 'catálogo de solteiros' e puseram nas mesas do casamento. Polémica instalou-se
Um casamento, 12 mesas para convidados e uma dúzia de folhas com fotografias e nomes de 30 solteiros presentes naquela celebração. Noiva diz que os amigos gostaram da ideia, mas a polémica ecoou nas redes sociais, com opiniões a considerarem a ideia "humilhante"
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Jessica Branda e o namorado de liceu. Louis Branda, subiram ao altar e quiseram, em dia de casamento, espalhar o amor pelos convidados. Por isso, criaram um cartaz intitulado "os mais elegíveis da noite' no qual colocaram as imagens e os nomes dos 30 convivas que estavam solteiros à data da boda. Depois, colocaram um exemplar em cada mesa da festa para que todos os presentes pudessem ficar inteirados de quem estava livre para o amor.
"Sedutor, fabuloso e potencialmente o seu futuro acompanhante", lia-se no papel que foi disposto pelas mesas, dissipando quaisquer dúvidas. A mesma nota deixava claro que todos tinham mais de 18 anos e que esta iniciativa era claramente um gesto para promover o matchmaking". "De nada", agradeciam os noivos no fim da página.
O caso, que aconteceu em Nova Jérsia, nos Estados Unidos da América, gerou polémica nas redes sociais, com muitos a considerarem que o gesto foi "humilhante" para os visados. Ao jornal New York Post, Jessica Branda tinha já referido que os amigos não entenderam a iniciativa dessa maneira, pelo contrário, e que até a consideraram criativa.
Agora, em entrevista ao Today, a noiva explica agora que o objetivo foi "tentar encontrar ideias que pudessem acrescentar algo ao dia do casamento ou que o pudessem tornar um pouco mais único ou, ainda, apimentá-lo, e sem que custasse muito dinheiro".
Mas deve/se ou não prosseguir por uma iniciativa desta natureza? "Só se deve incluir pessoas numa lista de solteiros com a permissão delas. Algumas podem ficar ofendidas com isso, outras desconfortáveis. Outras ainda podem ser solteiras, mas estarem numa fase de vida de autocuidado e, simplesmente, não estão prontas para se envolverem", sublinha a especialista em etiqueta moderna Elaine Swann em declarações ao site. Contudo, prossegue, "se se optar por o fazer, é importante escolher uma maneira digna e pensar, não duas, mas três vezes antes."