Quatro atitudes que os pais permitem nos restaurantes e que irritam os empregados
Não são só as crianças que se portam mal nos restaurantes, é também o que os pais deixam os mais pequenos fazer. Veja quatro comportamentos que exasperam qualquer empregado de mesa de um restaurante ou de um bar e faça diferente nestas férias
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Ir almoçar ou jantar fora de casa é sempre um momento entusiasmante para os mais pequenos, mas arrisca ser também uma dor de cabeça para progenitores. Contudo, há quem se angustie ainda mais: os empregados de mesa.
A comediante e empregada de mesa norte-americana Alana Fineman partilha nas suas redes sociais os quatro piores comportamentos que os mais novos por vezes têm à mesa de restaurantes e bares, mas que – pior – os pais deixam.
Deixar tudo muito sujo após a refeição: “Uma coisa é quando um bebé atira comida da sua cadeira para o chão, outra é quando as crianças rasgam pacotes de açúcar e os espalham ou pintam as paredes com ketchup”, descreve, de forma irónica, esta empregada de mesa californiana. Fineman lembra que este tipo de atitudes dos mais pequenos revela que os pais estão desatentos ou negligentes, permitindo que tal aconteça.
Correr à solta no restaurante: Manter as crianças sossegadas durante a refeição é, por vezes, um desafio hercúleo. Sobretudo, quando já terminaram de comer e esperam para que os adultos à mesa terminem. Um compasso de espera que faz com os miúdos comecem a ficar impacientes, a levantarem-se da cadeira e a começarem a correr de um lado para o outro. E se a maioria dos espaços não prevê um espaço ou atividades para os mais novos, a verdade é que deixá-los à solta neste lugar de trabalho pode levar a desastres maiores: vidros partidos, comida espalhada no chão e até risco de queimaduras, caso colidam com um empregado que leve comida quente para servir.
Pedir aos miúdos que escolham: A iniciativa de empoderamento é louvável e desejável, mas nem sempre as crianças estão capazes de o fazer, gerando compassos de espera mais longos ou, no pior dos cenários, envolvendo os empregados nos debates familiares. Fineman recomenda que os pais tenham já uma lista prévia do que pode vir a ser escolhido.
Ignorar que as crianças também contam à mesa: A empregada de mesa lamenta que os pais, quando fazem reservas, nem sempre incluam os mais pequenos, o que pode gerar. À hora da refeição, um problema de logística. “Calcular mal três pessoas pode afetar o serviços nos 45 minutos seguintes”, alerta Alana Fineman. A empregada pede, por isso, que se refira sempre o número de adultos e menores presentes à mesa.