Três vantagens do alecrim que a ciência está a descobrir, e que vale a pena conhecer

Inalar o aroma do alecrim pode, além da sensação de bem-estar e de boa disposição, ter vantagens para a memória. A ciência tem vindo a estudar as propriedades desta erva aromática e correlaciona-as agora com resultados que apontam para benefícios para a saúde cerebral, para inflamação e para função imunológica.

Num estudo publicado este ano, os investigadores observaram que o alecrim estimula a circulação sanguínea, fazendo com que o cérebro receba mais oxigénio e nutrientes, melhorando a clareza mental.

De acordo com a análise, que pode verificar no original aqui, a equipa desenvolveu uma versão estável do ácido carnósico que, em estudos pré-clínicos, promoveu um aumento de sinapses, melhorou a memória e reduziu proteínas prejudiciais que têm sido identificadas no processo em torno da doença de Alzheimer.

Os resultados promissores foram, até ao momento, feitos apenas em laboratório. Tendo em conta não ter sido identificado qualquer nível de toxicidade sobre os ratos, estuda-se agora a possibilidade de alargar a análise a humanos e, uma vez verificados os benefícios, crê-se que os resultados venham a abrir espaço para tratamento futuro de doenças como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e doença de Parkinson.

E se esta é uma nova componente que a ciência traz até nós, certo é que já era conhecido que o alecrim possuía propriedades calmantes, contribuindo para a redução de ansiedade, processo que, uma vez mais, ajuda a reter memória e a melhorar o foco.

Ao nível físico, esta erva aromática tem sido usada como facilitadora da digestão, com capacidade de aliviar o inchaço e reduzir a inflamação em todo o corpo. Vantagens que, claro, se estendem à pele, podendo atenuar a acne ou abrandar o antienvelhecimento, protegendo a pele dos danos causados pelo sol.