Dos crónicos candidatos ao título, só o Benfica e de penálti saiu do zero. Braga fatura 29% dos tentos da jornada e aproveita para se isolar no segundo posto.
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Cinco anos, um mês e oito dias. Já não se via uma seca de golos assim, em termos de concretização dos três grandes e na principal liga portuguesa desde 1 de dezembro de 2017. Então verificara-se um nulo no clássico F. C. Porto-Benfica e o Sporting vencera o Belenenses, em casa, por 1-0.
Curiosamente, se à 13.ª jornada de 2017/18, do habitual triunvirato de candidatos, só os leões haviam marcado e de penálti (Bas Dost), desta feita também só através de castigo máximo é que o trio quebrou a seca. João Mário deu o triunfo mínimo ao Benfica, através da marca dos 11 metros, sendo que, desta feita, nem clássico houve: os leões perderam no reduto do Marítimo (0-1) e o F. C. Porto não saiu do 0-0, no Jamor, com o Casa Pia. Os encarnados até nem terão razões de queixa, pelo contrário, dado que o tento do médio internacional português garantiu os três pontos em discussão frente aos algarvios, enquanto F. C. Porto e Sporting desperdiçavam dois e três pontos, respetivamente, ficando mais longe das águias, na mira da desejada liderança.
Até esta ronda, o rendimento mínimo dos três grandes, em termos de golos, ficara-se pelos quatro tentos, por duas vezes. A primeira foi na quarta jornada: Sporting-Chaves (0-2), Rio Ave-F. C. Porto (3-1) e Boavista-Benfica (0-3). Depois, na 10.ª jornada, o trio voltou a ficar-se pelos quatro golos: F. C. Porto-Benfica, 0-1 e Sporting-Casa Pia, 3-1.
Nesta 15.ª jornada quem aproveitou a seca dos três grandes foi o Braga que foi aos Açores bater o Santa Clara por 4-0. Os guerreiros do Minho, que subiram ao segundo lugar, faturaram 29% dos golos da ronda menos produtiva de 2022/23 e que teve apenas 14 golos no total.