O seleccionador português garante que a estratégia inicial para defrontar a Alemanha, esta segunda-feira, era "discutir o jogo pelo jogo" mas que o golo cedo e a expulsão de Pepe ditaram a pesada derrota da equipa portuguesa.
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Portugal perdeu por 4-0, frente à Alemanha, na estreia no Mundial do Brasil. O selecionador português tentou justificar o resultado com uma entrada má na primeira parte, mas manté-se esperançoso:" É um momento difícil, de insatisfação, entrar num mundial com este resultado e condicionalismos é momento complicado, mas continuo a dizer o mesmo: na adversidade vemos quem somos. Temos de ter capacidade para lutar por esse objetivo e perfeitamente convicto de que o faremos", garantiu.
"A análise do jogo acaba na primeira parte. Quanto à segunda, há pouco a acrescentar, pois tratámos de gerir da melhor maneira a inferioridade numérica e a desvantagem pesada", disse Paulo Bento.
"Em termos de oportunidades, não vi grande diferença, na primeira parte, que foi disputada taco a taco, embora a Alemanha com um pouco mais de posse.Mesmo com o 2-0, tivemos uma situação para fazer 2-1", analisou o treinador no final da partida.
Paulo Bento acrescentou ainda que Portugual cometeu "erros que pagamos caro, não só defensivos, também ofensivos. Falta de eficácia na primeira parte com conjunto de oportunidades que criamos. Uma diferença tremenda para a Alemanha".
Quanto à arbitragem, o selecionador diz que a grande penalidade contra Portugal logo no início do jogo e a expulsão de Pepe foram "forçadas". "Foram dois lances com alguma tendência, na dúvida, de cair mais para o lado da Alemanha. Falo do penalti e da expulsão do Pepe. São dois lances que também condicionam a primeira parte. Tentaremos reagir da melhor maneira contra os Estados Unidos.", garantiu.
O treinador português disse ainda que a seleção nacional teve "contrariedades tremendas", lembrando as lesões de Hugo Almeida e de Fábio Coentrão.
"Vamos avaliar lesões de Hugo Almeida e Fábio Coentrão, para saber se podem continuar a jogar. Lutaremos com os que temos", esclareceu, notando no entanto que "as perspetivas neste momento não são muito animadoras".