Análise de João Henriques, treinador de futebol
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O clássico teve interrupções a mais num duelo em que o Sporting foi eficiente no arranque e tentou aguentar a vantagem, sobretudo após a expulsão de Coates.
O Sporting tentou aplicar no Dragão a mesma receita da Luz?
O Sporting foi sobretudo eficaz, porque não conseguiu jogar de outra forma. Na primeira parte, contra a corrente, faz os dois golos, perante um F. C. Porto mais pressionante. Em termos negativos, destaco o pouco tempo útil de jogo entre as duas melhores equipas do campeonato. Terá sido dos mais pobres esta época, muito por culpa do que foi a estratégia do Sporting após o 2-0.
Que importância teve o golo de Fábio Vieira, perto do intervalo?
Se o 2-0 era muito penalizador para o F. C. Porto, o golo de Fábio Vieira abriu o jogo para a segunda parte, que acabou por ser diferente a partir da expulsão. Mas a toada foi a mesma.
O que mudou com a expulsão de Coates?
Foi um Sporting a baixar linhas, muito coeso, a fazer o que faz melhor, que é defender a sua baliza. O F. C. Porto tentou chegar ao golo, nem sempre da melhor maneira, mas foi criando as situações normais por estar em vantagem numérica e chegou à igualdade com toda a justiça. Depois, tentou a vitória, mas não aconteceu.