Árbitro justificou no relatório o vermelho mostrado ao lateral do F. C. Porto no jogo com o Gil Vicente, contestado pelos dragões
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O cartão vermelho direto mostrado a João Mário aos 35 minutos do F. C. Porto-Gil Vicente, muito contestado pelos dragões, foi justificado no relatório do árbitro Rui Costa com o facto de o lateral portista ter jogado "deliberadamente" a bola com a mão.
Segundo o mapa de castigos do Conselho de Disciplina da FPF, o defesa azul e branco terá de cumprir uma partida de suspensão, por "prática de jogo violento e outros comportamentos graves", que no caso se referem a "impedir a equipa adversária de marcar um golo ou anular uma clara oportunidade de golo".
Foi essa a interpretação do VAR, Tiago Martins, e Rui Costa, após visionar as imagens, decidiu no mesmo sentido, expulsando diretamente João Mário. Quando apitou a falta, o árbitro tinha mostrado apenas um cartão amarelo a João Mário.
Para além de ter significado uma derrota comprometedora na corrida pelo título, o jogo com o Gil Vicente saiu caro ao F. C. Porto, que foi condenado a pagar um total de 17.164 euros em multas: 10.200 euros por nenhum jogador ter falado à Sport TV após o encontro; 1.224 euros por insultos dos adeptos ao árbitro; 3.190 euros pela utilização de pirotecnia por parte do público; 2.040 euros por atraso no início do jogo; e 510 euros pela entrada de menores em campo após o apito final.