A Argentina venceu, este domingo, nas grandes penalidades a França e venceu o Mundial 2022. Messi, com um bis, Mbappé, com um hat-trick, e Ángel Di María marcaram os golos num encontro em que o sul-americano do PSG atingiu o sonho. O jogo foi a penáltis depois de um empate (3-3).
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Uma final épica. Oito anos depois, a Argentina voltou a uma grande decisão de um Mundial e, para Messi, era a última oportunidade de concretizar o desejo de conquistar a maior competição do planeta. "Com certeza que é o meu último Campeonato do Mundo, a minha última oportunidade de realizar o sonho", vincou o craque. E o sonho, este domingo, tornou-se mesmo realidade: a seleção albiceleste venceu, nas grandes penalidades, a França de Mbappé. E Messi, depois de ter conquistado a Copa América em 2021, volta a ter o mundo aos pés.
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Ainda o apito tinha acabado de soar, o jogador do PSG começava a fazer história ao tornar-se o recordista a solo de jogos em Mundiais, ao somar o 26.º duelo. Os argentinos, com Di María a titular, inauguraram o marcador ao minuto 23, com Messi a não falhar uma grande penalidade. Ainda antes do intervalo, Ángel Di María ampliou a vantagem, depois de uma grande transição da equipa das Pampas.
O resultado parecia bem confortável - ainda mais frente a uma França irreconhecível - mas tudo mudou em apenas dois minutos, graças a Mbappé. O craque francês reduziu ao minuto 80, de grande penalidade e, dois minutos depois, bisou após combinação com Thuram, ascendendo ao sétimo lugar dos melhores marcadores da história dos Mundiais e tornando-se, com 23 anos, no mais jovem de sempre a marcar em duas finais de Campeonatos do Mundo.
Messi e Mbappé, pois claro
O jogo foi mesmo para prolongamento e os argentinos voltaram a ficar na frente (3-2) com Messi a não falhar uma recarga de um remate de Lautaro, que Lloris tinha defendido. Mas a emoção da final do Catar não ficou por ali: Mbappé, outra vez, chegou ao hat-trick, graças a uma grande penalidade após mão de Montiel.
No desempate por penáltis, os sul-americanos marcaram quatro, enquanto os franceses, que defendiam o título, falharam dois, por Coman e Tchouaméni, o primeiro detido por Emiliano Martínez.