A Citroen vai procurar a sexta vitória consecutiva no Mundial de ralis, num Rali da Acrópole em que os portugueses Armindo Araújo (Mini WRC) e Bernardo Sousa (Ford Fiesta S2000) voltam a competir.
Corpo do artigo
Depois de ter estado ausente no Rali da Argentina, Armindo Araújo tem o segundo teste com o Mini WRC, depois da 12.ª posição na Sardenha.
O bicampeão mundial de Produção tinha testado pela primeira vez o Mini, ainda numa versão S2000, no Rali de Portugal, no qual acabou por desistir.
Em Itália, o piloto de Santo Tirso testou pela primeira vez o carro e, em declarações ao seu sítio, disse que o mesmo tem de "ser mais eficaz, pois potencial não lhe falta".
Também Bernardo Sousa, quinto classificado do Mundial de S2000, volta a correr na Grécia, depois da desistência na Sardenha.
Neste momento, o madeirense soma 25 pontos, conseguidos no triunfo no Rali da Jordânia, menos 15 do que os líderes da categoria, o checo Martin Prokop e o estónio Ott Tanak.
Na Grécia, Bernardo Sousa vai ter um novo motor no seu Ford Fiesta S2000, que considerou, citado pela sua assessoria de imprensa, "uma mais-valia", que lhe permite "lutar com armas iguais" às dos adversários.
No Mundial de ralis, a Citroen tem dominado, com triunfos nas últimas cinco corridas, uma hegemonia apenas quebrada na abertura da temporada, no Rali da Suécia, ganho pelo finlandês Mikko Hirvonen (Ford).
O francês Sebastien Loeb, heptacampeão mundial, venceu as duas últimas provas e lidera o Mundial, regressando a uma prova na qual sofreu um violento acidente em 2009, naquele que foi o primeiro pódio de Sebastien Ojier, o outro piloto da Citroen.
Na última vez que o campeonato passou pelas estradas helénicas, em 2009, Hirvonen venceu a corrida, seguido de Ojier e do finlandês Jari-Matti Latvala (Ford).
Após seis provas do Mundial, e antes de um dos mais duros ralis do campeonato, Loeb tem 126 pontos, mais 13 do que Hirvonen, 30 em relação a Ogier e 52 face a Latvala.