"As Taças são feitas de tomba-gigantes e do vencedor, do resto ninguém se lembra", diz Mourinho
José Mourinho, técnico das águias, defende que a equipa deu o primeiro passo na prova "com alguma tranquilidade", mas admite que "esperava um bocadinho mais" do conjunto.
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"Acho que, basicamente, controlámos. Mas não estou contente. Trabalhámos de maneira diferente. Queríamos dar mais intensidade ao jogo ofensivo. Fomos lentos e sentimo-nos sempre tranquilos. O golo cedo veio tranquilizar-nos ainda mais. Passámos demasiado tempo, sobretudo na primeira parte, a circular a bola facilmente por fora e a nunca entrar, nem a procurar a profundidade. Na segunda parte, foi melhor. Circulámos o jogo, mas com a intenção de matar a partida. Foi pena que só o fizéssemos já perto do final", sublinhou o responsável dos encarnados.
No seu entender, o Chaves teve mérito na dificuldade sentida pelo seu conjunto. "São uma boa equipa, muito organizada e o Filipe (Martions) é um ótimo treinador. Jogar contra linhas de quatro e cinco nunca é fácil, mas o objetivo principal foi conseguido", referiu.
Por outro lado, o responsável revelou uma conversa com os atletas em que foi realista e pragmático em relação à competição. "Disse aos jogadores que as Taças são feitas de tomba-gigantes e do vencedor, do resto ninguém se lembra. Este primeiro passo foi dado até com alguma tranquilidade", destacou.
O líder técnico admite que o Benfica já implementou no jogo algumas situações de treino, mas a um ritmo mais baixo e concluiu: "Esperava um bocadinho mais".