Benfica responde aos dragões: "A palavra pouco ou nada vale para o presidente do F. C. Porto"
O Benfica reagiu, na tarde desta quarta-feira, às críticas feitas pelo F. C. Porto sobre os alegados negócios entre Reinaldo Teixeira, candidato à presidência da Liga, e Rui Costa, atual presidente das águias. Os encarnados acusam o presidente dos dragões de apoiar uma candidatura "por si desenhada".
Corpo do artigo
O Benfica começa por lamentar "profundamente que, com manifesta má-fé e motivações de natureza oportunista, se procure colocar em causa a integridade de pessoas e instituições", "recorrendo a alegações infundadas sobre um negócio comercial totalmente legítimo e transparente, celebrado em 2005, ou seja, há 20 anos, ainda o atual presidente do SL Benfica era jogador do AC Milan".
Em causa, alegados negócios e parcerias imobiliárias entre Rui Costa e Reinaldo Teixeira, candidato à presidência da Liga Portugal, que o F. C. Porto considera que "condiciona a capacidade de este candidato poder liderar de forma isenta, imparcial e equidistante vários dossiês tão sensíveis e impactantes para os clubes, nomeadamente a centralização dos direitos audiovisuais".
"Sobre as eleições para a Liga Portugal, não estranhamos que o presidente do F. C. Porto tenha manifestado sucessivamente, em diversas reuniões e conversas, o seu apoio à candidatura de Reinaldo Teixeira, como é do conhecimento da maioria, se não da totalidade, dos clubes da primeira e segunda ligas, e hoje apoie uma candidatura própria, por si desenhada", pode ler-se no comunicado emitido pelo Benfica, antes de acusar André Villas-Boas de não ter palavra.
"E não estranhamos porque como lamentou Villas-Boas no recente aniversário da FPF 'alguns clubes estão agarrados a compromissos de palavra'. Ora bem, ficámos a saber que a palavra pouco ou nada vale para o presidente do [F. C.] Porto", acrescenta o texto, que termina com uma garantia.
"O Sport Lisboa e Benfica continuará, como sempre, a pautar-se pelos valores da seriedade, transparência e respeito institucional que devem presidir ao futebol português", finalizam as águias.