Boris Johnson cede à pressão de futebolista e financia refeições a 1,3 milhões de crianças
O governo de Boris Johnson cedeu à pressão de uma campanha liderada pelo futebolista Marcus Rashford, do Manchester United, e anunciou, esta terça-feira, que vai financiar as refeições de 1,3 milhões de crianças em Inglaterra durante as férias escolares de verão.
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Inicialmente, o governo resistiu, mas esta terça-feira o porta-voz do primeiro-ministro revelou que vai pagar vales-refeição a 1,3 milhões de crianças em Inglaterra de famílias com rendimentos baixos e que normalmente beneficiam de refeições escolares gratuitas. O custo está estimado em cerca de 15 libras (17 euros) por semana, somando no total 120 milhões de libras (135 milhões de euros).
O porta-voz de Johnson, James Slack, disse que "o primeiro-ministro percebe perfeitamente que crianças e pais enfrentam uma situação totalmente sem precedentes" por causa da pandemia de covid-19 e do confinamento em todo o país.
Apesar de ter o apoio de políticos e de outras figuras públicas, a campanha foi protagonizada por Marcus Rashford devido à experiência pessoal do internacional inglês, de 22 anos, e avançado no Manchester United, que necessitou de apoio social e recorreu a bancos alimentares quando era criança.
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A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, anunciou esta terça-feira que a medida também será aplicada na Escócia, enquanto o País de Gales já tinha prometido em abril continuar a financiar refeições escolares gratuitas para crianças elegíveis durante as férias de verão.