Exibição cinzenta do Braga frente a um Santa Clara reduzido a nove. Crianças ucranianas deram colorido.
Corpo do artigo
No regresso ao campeonato após o apuramento europeu, na quinta-feira, e em vésperas de Carnaval, o Braga disfarçou-se de homem invisível, de tal forma não se viu em campo, e não conseguiu bater um Santa Clara que acabou reduzido a nove jogadores.
Antes do apito inicial, Braga e Santa Clara, com a ajuda de 23 crianças ucranianas de diversas equipas arsenalistas, levantaram uma bandeira da Ucrânia em solidariedade com aquele país invadido pela vizinha Rússia, mas o gesto não serviu de inspiração. Fabiano, com uma velocidade impressionante, serviu Ricardo Horta, mas o melhor marcador do Braga falhou clamorosamente (13 m). Carvalhal apostou em Abel Ruiz em vez de Vitinha - pô-lo a aquecer logo aos 25 minutos -, mas, mais uma vez, o avançado espanhol demonstrou uma falta de confiança confrangedora.
O treinador minhoto lançou três jogadores ao intervalo e mais outro pouco depois, mas o Braga demorou muito a pegar no jogo. Aos 70 minutos, desperdiçou o golo por três vezes em poucos segundos, por Vitinha e Yan Couto (por duas vezes), valendo os ferros e Marco ao Santa Clara. Rui Costa podia ter marcado para o Santa Clara (74 m) e depois vieram as expulsões de Mansur e Morita, mas, com grande espírito de sacrifício, a equipa de Mário Silva segurou o nulo e leva um ponto para os Açores.
Veja o resumo do jogo:
https://jn.vsports.pt/embd/74942/m/9097/jn/187d3826bacb2c4e0ee5b868f9dda360?autostart=false