O Sporting de Braga, que nesta quinta-feira se estreia na fase de grupos da Liga Europa, na Suécia, frente ao Malmo, tem já garantidos 6,8 milhões de euros, mas vai em busca de ultrapassar o mais alto proveito da última década (13 milhões), obtido na época passada, quando atingiu os quartos de final da segunda prova europeia de clubes.
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A Liga Europa não dá o dinheiro da Champions, a diferença é claramente inferior (sensivelmente cinco vezes menos), mas o Braga conta com uma participação desportiva europeia interessante, que cimente o prestígio internacional da equipa, ajude a valorizar os jogadores e represente ainda uma considerável fonte de rendimento, capaz de assegurar cerca de um terço do orçamento global para 2022/23, que passa dos 30 milhões de euros.
A entrada direta na fase de grupos vale à equipa minhota 3,63 milhões de euros, tendo ainda já garantidos mais 3,17 milhões de euros, devido ao coeficiente a 10 anos, nas provas da UEFA. No total, a SAD arsenalista já assegurou 6,8 milhões de euros.
Uma vitória, nesta quinta-feira (17.45 horas, SIC e Sport TV1), na Suécia, frente ao Malmo, no primeiro jogo da fase de grupos da segunda competição europeia de clubes, vale 630 mil euros. Já o empate permite encaixar 210 mil euros.
Na época passada o Braga alcançou os quartos de final da competição, tendo arrecadado 13 milhões de euros, o mais alto valor da última década, sendo que, globalmente, apenas ficou atrás do registo de 2010/11, em que a equipa minhota chegou à final da Liga Europa (perdeu em Dublin, com o F.C. Porto, por 0-1), após ter sido "desviada" da Liga dos Campeões.
Tal como na temporada passada, só o primeiro classificado de cada agrupamento tem entrada direta nos oitavos de final da Liga Europa, sabendo-se que a vitória no grupo vale o encaixe de mais 1,1 milhões de euros. Já o segundo classificado recebe meio milhão de euros e tem de disputar o play-off a duas mãos, com um dos terceiros classificados oriundos da Champions.