O Braga goleou o Rio Ave, por 4-0, com golos de Gabri Martínez, Gharbi, Ricardo Horta e Bruma, numa exibição com a nota artística que Carlos Carvalhal falou.
Corpo do artigo
Carlos Carvalhal tinha dito que as últimas vitórias tinham sido na raça, e que em breve o Braga ia voltar a triunfar com nota artística. Foi exatamente isso que se viu na Pedreira, frente ao Rio Ave, num 3-0 inteligente.
A esperteza do técnico em apostar na pérola Gharbi, depois das boas exibições contra Nacional e Maccabi, aliado a um Gabri Martínez irreverente, deu frutos. Podia ter corrido mal, pois o extremo espanhol, aos 12 minutos, pisa Vrousai no limite da área, mas o árbitro considerou que jogou a bola e nada assinalou. Pouco depois, o avançado finalizou um cruzamento de Adrián Marín numa jogada com pés e cabeça. Por falar em pés, a qualidade de Gharbi foi uma constante ao longo do jogo e perto do intervalo isolou-se e marcou, a passe de Gabri Martínez, outra vez presente num golo.
No segundo tempo o Rio Ave mostrou que tem argumentos e qualidade com bola, empurrado por um Vrousai irrequieto e muito rematador - aqueceu as luvas a Matheus aos 65 minutos. Mas não foi preciso raça para o Braga ser inteligente na abordagem ao jogo, esperar pelo momento certo para atacar e utilizar o talento que tem.
Bruma, depois de um bis ao Maccabi, entrou bem, assistiu com qualidade Ricardo Horta e ainda foi a tempo de marcar, aos 90+3, cimentando a goleada.