Braga reage à queixa de Veríssimo: "A proteção dos árbitros é absolutamente essencial"

António Salvador, presidente do Braga
Foto: SC Braga
O Braga reagiu, esta terça-feira, à acusação de Fábio Veríssimo sobre uma tentativa de pressão do F. C. Porto. Os minhotos exigem esclarecimentos à Liga Portugal e à FPF com o intuito de "garantir um clima de confiança para o presente e para o futuro".
Corpo do artigo
Numa nota de comunicado, os minhotos referem que encetaram "contactos imediatos" e exigem "um cabal esclarecimento sobre as informações difundidas", tendo o presidente do clube endereçado "missivas formais aos Federação Portuguesa de Futebol, do Conselho de Arbitragem e da Liga Portugal" com o intuito de obter uma resposta sobre o caso, assim como das "tomadas de ação requeridas para a defesa do sector da arbitragem e da integridade das competições".
"Na ausência de outros esclarecimentos para além da resposta enviada pela Liga Portugal e que remete para os órgãos de disciplina da FPF, o SC Braga analisará o relatório do árbitro e o relatório dos delegados, certo de que os mesmos irão originar a abertura de processos de inquérito e de processos disciplinares, que se esperam tão céleres quanto possível e que garantam, de forma implacável, as punições que se impõem", poder ler-se na nota.
"O SC Braga reclama uma atuação exemplar por parte da justiça desportiva, mas sem prejuízo da independência exigida ao normal funcionamento desta, cabe também aos responsáveis máximos da FPF e da Liga garantir um clima de confiança para o presente e para o futuro. Nesse intuito, exigem-se respostas firmes e imediatas, sob pena de estes agentes serem co-responsáveis pela escalada previsível se nada for feito. O SC Braga exige que a defesa da credibilidade das competições seja um imperativo absoluto e inegociável para quem tem a responsabilidade de zelar pelas mesmas, mais ainda no momento atual", acrescentam.
Os arsenalistas afirmam, tal como tinham feito num comunicado anterior, ter "absoluta confiança no setor da arbitragem". "Por assim ser, surge-nos ainda mais premente que a defesa do quadro de árbitros seja efetiva e intransigente. A proteção dos árbitros é absolutamente essencial para a salvaguarda das competições e da verdade desportiva e para o melhor desempenho de todos os agentes".

