O ex-presidente do Sporting deu uma entrevista em que não poupou nas críticas ao sucessor na liderança leonina.
Corpo do artigo
Em declarações à Rádio Estádio, em vésperas da Assembleia-Geral do clube de Alvalade que irá ratificar, ou não, a expulsão de sócio de Bruno de Carvalho, o ex-presidente leonino não poupou nas palavras.
"Frederico Varandas? O segurança dele agrediu um associado que não concordava com ele e ele mostrou o que pensa da democracia. Aquilo não é a casa do Varandas; aquilo é a casa dos sócios. Não foi um segurança qualquer. Eu conheço-o. Disseram que era o meu ex-segurança; mas é o segurança do Varandas. Tem um póster meu no quarto. Só pode. É um fetiche", disse Bruno de Carvalho, sempre de mira apontada ao sucessor.
"Não fala sem falar de mim. Que se dedique a aprender as regras das modalidades e a melhorar a sua comunicação. As pessoas acreditam piamente que foi ele quem passou cá para fora as imagens de Alcochete. Eu não posso dizer porque não sei. Mas as pessoas dizem isso", acrescentou.
Sobre a possível expulsão de sócio, disse: "Fui contra a expulsão de Godinho Lopes. Disse-o ao Conselho Fiscal. Mas ele deixou-nos uma dívida de mais 100 milhões, colocou-nos na boca do Mundo pelas piores razões. Meteu-nos quase na linha de água no campeonato. Três meses de ordenado em atraso... Não vou ser hipócrita e dizer que me perturbou a expulsão, mas fui contra ela".
Em relação ao processo conhecido por "ataque a Alcochete", Bruno de Carvalho acusa a procuradora Cândida Vilar de ter fornecido à RTP um áudio da instrução, o que já o levou a ser processado pelo guarda-redes Rui Patrício. "Um ato ignóbil. Um áudio que devia estar em segredo dá lugar a outro processo. O Rui Patrício interpretou que eu estava a dizer que ele era o mandante de Alcochete e também me pôs um processo", referiu o ex-presidente do Sporting.